Seu Depoimento Aqui

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11 comentários:

  1. "Um pensamento desencadeia outros. No caso, um vinho prosperou uma série de confabulações sobre os significados de lar, propriedade, egoísmo,
    solidariedade e conduta de vida. Ou conduta de personalidade. Caráter... E toda linha criada se esfacela, como migalhas trituradas para pombas no jardim. E o jardim sou eu, e essas migalhas parecem semear mágoas,
    dúvidas, mais pensamentos. E eu floreço em cactus. E as pombas, sinal de liberdade, parecem não reconhecer seu habitat natural."

    Começo com essa trilha de pensamentos e indagações inacabada para recomeçar outra: a relação de filhos de pais separados com seus próprios pais e madrasta/padrasto é tão normal como hoje a vemos??

    Passadas várias semanas pensando sobre o assunto, optei por uma posição: não, não é normal. Explicar-me-ei: primeiro: sou filho de pais separados. Segundo: hoje, com vinte anos, sei o quanto podemos sofrer pela alienação não-intencional (veja bem, se a intenção existe, entramos em outro campo de discussão) parental. O que é a alienação não-intencional, afinal? Não acredito que eu a tenha sofrido porque minha mãe ou meu pai tenham se afastado de mim porque não me amavam ou não queriam meu bem-estar. O motivo é outro: a relação homem-mulher independe (digamos que felizmente) da de pais-filhos. Tanto o é, que se separam. Aí nasce o problema: a separação sempre será dolorosa se não houver comunicação constante entre os pais, se não houver carinho de pai E de mãe ao mesmo tempo. Uma derivada do grande problema: uma das piores decisões para uma criança é decidir onde deverá morar, já que, à minha opinião, o/s filho/os deve conviver com o pai e a mãe todos (ou quase) os dias. A outra derivada seria, por exemplo, que a madastra e o padastro tem seus próprios planos com seus filhos de outros relacionamentos ou do atual, não havendo, assim, a correta demanda de planos futuros, carinho, atenção, afeto que uma criança/adolescente/jovem/adulto(sim, adultos também precisam de carinho dos pais) precisa.

    Por favor, sintam-se à vontade para concordar, descordar, debater, emfim, interagir.
    Desde já, obrigado pela atenção.

    Filho

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  2. PASSADO PAI
    Que passa, que passa? O que aconteceu? Ele era mau, não era meu amigo. Mas como pode? Não entendo. Mas parece que agora começa a fazer sentido. Saí de casa já adulto porque não conseguia mais conviver com meu pai, que por várias vezes havia brigado. Nestas inúmeras vezes de desentendimentos, que possuíam um peso maior do que os entendimentos, o que veio a culminar com anos de afastamento até a sua morte, não consegui estabelecer uma causa concreta. O que transparecia era somente uma incompatibilidade de gênios. Por que um pai não pode ser amoroso com o filho? Por que um filho não pode ser amoroso com o pai? Era exatamente esta impressão que se construía para explicar o inexplicável que em verdade continha muito mais traumas do que vontades de reconciliação. Um filho ou um pai não pode tomar partido ao ponto de dividir suas condições parentais, ou seja, jamais um filho pode opor-se a um em detrimento da convivência como o outro, alienando-se. Penso que era justamente isso que acontecia. A mãe puxando brasa para seu assado nos mínimos desentendimentos ao ponto de fazer propaganda com a prole para que o voto da família fosse contra o pai. Nesta composição destruidora uns valem menos do que os outros, e isso é macabro. Foram mais de dez anos sem falar com meu pai, sem nenhuma explicação coerente, mas com um significado misterioso que aos poucos começa a clarear. O tempo não volta e a questão é que todos sabem disso e investem nisso. Mas qual o verdadeiro significado disso tudo? Quem tem o dever de contrapor-se a esta situação? Remédio? Sim. DIVULGAÇÃO. Há remédio para a febre que não passa, a doença crônica. Mais de dez anos sem falar com o pai sem uma explicação lógica, e racional. Mas não adianta somente falar que isso não é compreensível e que não assiste razão para o fato, é preciso que a ação venha revestida de conhecimento e sabedoria, um nome para o bicho e suas características conhecidas são fundamentais para o combate. Quantas e quantas vezes ouvi que não falar com o pai é uma coisa absurda e não poderia existir, porque não era correto, não era normal. Só que quantas e quantas outras vezes ouvi histórias semelhantes e não me senti sozinho. Evidente que as histórias com que me identificava davam conforto, mas a doença continua sem explicação. Durante todos os anos que fiquei sem falar com meu pai, era se como ele estivesse morto, como se a morte tivesse sido inventada. Enquanto vivia na companhia de pai e mãe era como se fosse órfão de sentimentos, pois era uma eterna guerra, de sentimentos que não podiam ser vividos, sentidos, explicados. De uma certa forma era órfão de pais vivos. Não havia cumplicidade de ações e pensamentos. As ações eram secretas na medida em que não seriam recepcionadas, mas secretas quanto a sua aceitação em sede de sentimentos, não porque estava ocorrendo algo de errado no sentido literal, como por exemplo não poder contar que estava gostando de uma colega de aula, porque aquilo não tinha aceitação, pois o amor não transitava de forma normal no seio familiar. Como falar para um pai que desejava a colega de aula, que desejava uma mulher como mulher se aquele sentimento não era discutido, vivido e sentido dentro do próprio lar, pois jamais pais e filhos disseram uns aos outros que se amavam, por que aquilo era uma bobagem. DIVULGAÇÃO. Divulgação é o remédio para o mal, não desistir é tudo, lutar sempre pelas ideias que acreditamos. Acreditar. Ter fé. Assim as coisas se modificam.

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  3. Acho que um dos mais característicos casos de alienação parental ocorre quando a mulher tem outro filho com um segundo companheiro, e aí o ex-marido começa a dizer que ela está gastando o dinheiro da pensão com o filho de "outro macho" e diz isso para os filhos que teve com ela.

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  4. legal esse local para expressar as dificuldades impostas pela alienacao parental. esse cancer que afeta a no sociedade. lutemos para que essa chaga seja extirpada do nosso convivio. trabalhando com muita informacao, acredito que podemos atingir tal medida.

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  5. Alienação Parental

    O primeiro artigo do livro "Síndrome da Alienação Parental e a Tirania do Guardião", “Soluções judiciais concretas contra a perniciosa prática da Alienação Parental” escrito pela Professora e Promotora de Justiça do Rio de Janeiro Dra. Rosana Barbosa Cipriano Simão, também uma das autoras do livro "Guarda Compartilhada - Aspectos Psicológicos e Jurídicos", cita um caso concreto onde a Justiça do Rio de Janeiro percebe que a criança estava propensa ao desenvolvimento da Síndrome da Alienação Parental devido à dinâmica familiar em que vivia. A genitora fez uma falsa acusação “o autor ter confessado à ré que ao colocar a criança no colo sentia-se excitado”.

    Esta é a mais perniciosa de todas as formas que a Síndrome da Alienação Parental pode se apresentar e a mais grave e difícil acusação que um genitor pode receber. A Falsa acusação de abuso sexual é muito difícil de ser desvendada e pode demorar tanto tempo que mesmo se comprovando que a mesma é falsa, a relação do genitor com o filho já está demasiadamente comprometida pela perda dos vínculos, principalmente da confiança.

    O que precisa ficar claro é que, casos como este, onde falsas acusações são barradas no nascedouro, são exceções pouco encontradas, pois exige um conhecimento prévio da SAP – Síndrome da Alienação Parental pelos operadores do direito e uma completa isenção ao tratar o problema.

    A SAP é uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que fere as vítimas: genitores e crianças, fere os algozes: os operadores do Direito e aplicadores da Justiça, que passam para si próprios atestado de desatualizados.

    O mais comum é a existência de certo preconceito contra a figura masculina em significativo número das varas de família de todo o país, tanto que o número de “Crianças Órfãs de Pais Vivos” no Brasil é proporcionalmente o maior do mundo.

    Existe um ditado pronunciado nos corredores dos Fóruns brasileiros que diz: “Para um homem ganhar a guarda de um filho precisa matar um leão por dia.” Além de outros, como: “Para um juiz conceder a guarda a um pai, a mãe precisa viver drogada, bêbada, bater na criança até tirar sangue, sair de casa e deixar a criança presa sem alimentação ou solta nas ruas sem cuidados!”.

    Analdino Rodrigues Paulino Neto
    Presidente Nacional da ONG APASE - Associação de Pais e Mães Separados

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  6. A "Alienação Parental" é um daqueles temas que quando escutamos saímos de lado... de fininho, afinal, o que eu tenho a ver com isso? Esta é a forma mais fácil de lidar com um assunto que pode te implicar, ou melhor, te colocar como autor de uma conduta atroz. Afinal é sempre mais confortável apontar...apontar? Não! Imputar a outrem esta ou aquela conduta. Pois assim direcionamos o foco para nosso opositor.
    Um dos grandes problemas que há de se enfrentar sobre Alienação Parental é o foco que está sendo dado ao tema. Muitos dos que estudam e pesquisam sobre o assunto findam por afirmar que a Alienação é um processo que se inicia com o desfazimento da sociedade conjugal. O que é um grande erro, pois muitas das separações ocorrem justamente por conta da instalação do processo de alienação na constância do casamento, tornando a convivência insuportável, com circunstâncias inimagináveis e desfechos intoleráveis no seio familiar. Esta conduta, por parte de quem estuda e trabalha com direito de família acaba por mascarar o real problema da desunião das famílias.
    É verdade que esta conduta nefasta torna-se evidente no momento da separação... não se iniciando com um simples estalo. O que não se pode dizer é que; este processo se instalou da noite para o dia, pois se é um processo tem várias etapas, isto é, vários estágios. Inclusive há casos de que esta alienação é feita de forma tão sutil que não é sequer percebida por quem a vivencia.
    Laírcio Márcio L. e Sousa

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  7. HOJE O TEMA DO "ENTRE ASPAS", DA GLOBONEWS, É ALIENAÇÃO PARENTAL. ÀS 23 HORAS. TÁ DADO O RECADO.

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  8. www.igualdadeparental.org
    www.facebook.com/igualdadeparental
    www.igualdadeparental.org

    Sobre a questão da privação do vínculo materno aconselho-a a ler este trabalho:
    http://www.psicologia.com.pt/artigos/ver_artigo_licenciatura.php?codigo=TL0199

    Hoje em dia não se pode falar da maior importância ou menor importância de um dos progenitores no desenvolvimento da criança. A questão é que a nível da ciência social e humana existem muito mais estudos sobre a vínculação materna, por via dos movimentos feministas, do que sobre a vínculação paterna. Começam SÓ agora a fazer-se de forma regular estudos sobre isso. Há já alguns muito relevantes. Cada um dos progenitores tem o seu papel, que é diferente e complementar. Dizer que a ausência de um é mais prejudicial do que a ausência de outro é errado. Nesse sentido aconselho-a a ler este artigo:
    http://www.cienciahoje.pt/30258

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  9. Chamo-me Marcela, fiz esse blog para descrever a minha vida depois da separação entre eu e meu irmão. E para que um dia ele possa saber de toda minha luta para podermos conviver. Esse blog também é um meio de arrecadação do dinheiro que preciso para arcar com os custos de uma assistente técnica (psicóloga) para o processo, já que não tenho uma renda alta e vivo com a bolsa de mestrado. Farei um breve histórico, em post, da situação para poder explicar melhor o caso e a necessidade de contratar um serviço particular. Para entender um pouco da situação leia o primeiro post.

    http://tudoparaconvivercomvocelu.blogspot.com/

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  10. Continuaçãode depoimento da Marcela
    Minha vida: Vivia com minha mãe e meu irmão (na época com 3 anos de idade), no interior de Sp. Minha mãe lutou muito, e sempre foi o sonho dela, que eu fizesse minha graduação em um universidade pública. Assim foi, passei em Ciências Sociais na Universidade Estadual de Maringá. Na época, minha mãe estava separada de seu marido(pai do meu irmão), pois era viciado em drogas e violento. No dia 17 de maio de 2006, quando já estava em Maringá estudando, recebo a noticia que minha a minha mãe havia falecido em um acidente. Fato que até hoje não foi explicado claramente. Em 2006, eu tinha apenas 19 anos, e não tinha como manter e assegurar um bom futuro para meu irmão. Então pedi para meu avô, pai da minha mãe, ficar com ele. Ajudei em todos os tramites para que ele e sua mulher pudessem ficar com Luiz Gabriel. Pois bem, meu irmão mudou para a casa deles em uma cidade do interior de São Paulo. Participei de toda a adaptação do meu irmão na sua nova casa, do novo ambiente e das novas pessoas, já que não tínhamos um estreito convívio com meu avô. Eu continuava morando em Maringá, e passava férias e feriados na casa de meu avô com meu irmão, e mantinha contato permanente pelo telefone, com todos os moradores da casa. Em 2009, fui surpreendida com a notícia de que não poderia mais vê-lo(meu irmão).

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  11. Ultimaparte depoimento Marcela
    Foi alegado pela psicóloga dele, que ele não sabia lidar com as lembranças do passado, do pai dele que agredia a nossa mãe, e que a minha presença trazia essas lembranças ruins,com as quais ele não sabia lidar. Eu também trazia a lembrança da nossa mãe, e como ele tinha saudades dela,era melhor eu me afastar. Fui impedida até mesmo de falar ao telefone com ele. Como não havia mais diálogo, resolvi entrar com um processo de regulamentação de visitas. Na época, eu recebia uma pensão que não me possibilitava manter um advogado particular, e ainda estava na graduação, então entrei com um advogado público, entretanto as rotinas da defesa pública são muito lentas, mesmo pela quantidade de pessoas para atender e o número reduzido de advogados. Mas em uma primeira audiência com o Juiz, consegui o direito de visita, 2 domingo por mês, porém, tive esse direito violado em uma das visitas (eles não estavam em casa como o combinado). Posteriormente, a liminar foi suspensa pelo desembargador de Sp ,até que novas pericias psicológicas fossem feitas. Quando consegui uma bolsa de extensão na UEM, mudei para um advogado particular, pois o processo coma defensoria pública estava muito lento. Novas pericias foram elaboradas, mas todas muito superficiais. O andamento do processo é muito lento. Este ano completam-se 4anos que não vejo meu irmão, 4 anos de luta e sofrimento, 4 anos de direito de convivência negado, tanto o meu direito quanto o do meu irmão de conviver comigo. Não sei se meu irmao está vivo ou morto, em que escola estuda, quem são seus amigos, em que pé está seu tratamento psicológico, e o que dizem para ele sobre nossa separação, e sobre a minha pessoa. Não tenho mais os telefones de meu avô e de sua residência, pois eles mudaram os números. Durante esse período de quatro anos fui estudando casos parecidos e conhecendo melhor as leis sobre família e seus novos desenrolares, até sobre a nova lei de alienação parental. Agora, preciso de uma ação mais direta, para conseguir o direito de convivência com meu irmão, e para isso tenho que contratar uma excelente profissonal, especialista em casos como o meu, mas o custo é realmente muito alto, tenho que conseguir levantar essa grana para dar continuidade positiva ao processo, o valor de seu serviço é 12 mil reais, mas custeios de viagem, pois ela não é da cidade onde ocorre o processo. Estou negociando com ela forma de pagamento, tudo certinho, mas eu sei que vai ser caro. Última observação: os laudos da perícia forense, os quais foram feitos ano passado, mostram que meu irmão, que hoje tem 9 anos, não me considera mais como família, e troca o nome da minha mãe. Agora busco outras saídas e preciso contratar essa profissional. É isso, muito obrigada desde já. E Luiz Gabriel, eu o amo e continuo lutando por nós.

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